keyboard_tab EIDAS 2014/0910 PT
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- 1 Artigo 4.o Princípios relativos ao mercado interno
- 1 Artigo 11.o Responsabilidade
- 1 Artigo 12.o Cooperação e interoperabilidade
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
IDENTIFICAÇÃO ELETRÓNICA
CAPÍTULO III
SERVIÇOS DE CONFIANÇA
SECÇÃO 1
Disposições gerais
SECÇÃO 2
Supervisão
SECÇÃO 3
Serviços qualificados de confiança
SECÇÃO 4
Assinaturas eletrónicas
SECÇÃO 5
Selos eletrónicos
SECÇÃO 6
Selos temporais
Secção 7
Serviço de envio registado eletrónico
SECÇÃO 8
Autenticação de sítios web
CAPÍTULO IV
DOCUMENTOS ELETRÓNICOS
CAPÍTULO V
DELEGAÇÕES DE PODER E DISPOSIÇÕES DE EXECUÇÃO
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
- identificação 15
- eletrónica 14
- artigo 13
- sistemas 9
- termos 8
- interoperabilidade 8
- no 8
- estados-membros 7
- os 6
- garantia 5
- níveis 5
- pelo 5
- cooperação 4
- quadro 4
- transação 4
- para 4
- são 4
- coletiva 4
- singular 4
- pessoa 4
- pelos 4
- entre 4
- nacionais 4
- confiança 4
- regulamento 3
- presente 3
- a 3
- transfronteiriça 3
- numa 3
- referência 3
- requisitos 3
- técnicos 3
- notificados 3
- execução 3
- segurança 3
- qualquer 3
- negligência 3
- deliberadamente 3
- causados 3
- danos 3
- abrangidos 3
- responde 3
- atos 3
- o 3
- responsabilidade 3
- previstos 3
- relativamente 3
- disposições 3
- serviços 3
- informações 2
Artigo 4.o
Princípios relativos ao mercado interno
1. Não podem ser impostas restrições à prestação de serviços de confiança no território dos Estados-Membros por prestadores de serviços de confiança estabelecidos noutros Estados-Membros por razões que se enquadrem nos domínios abrangidos pelo presente regulamento.
2. Os produtos e serviços de confiança que cumpram o disposto no presente regulamento podem circular livremente no mercado interno.
Artigo 11.o
Responsabilidade
1. O Estado-Membro notificante responde pelos danos causados deliberadamente ou por negligência a qualquer pessoa singular ou coletiva por incumprimento das obrigações que lhe são impostas nos termos do artigo 7.o, alíneas d) e f), numa transação transfronteiriça.
2. A parte que produz o meio de identificação eletrónica responde pelos danos causados deliberadamente ou por negligência a qualquer pessoa singular ou coletiva pelo incumprimento da obrigação que lhe é imposta nos termos do artigo 7.o, alínea e), numa transação transfronteiriça.
3. A parte que executa o procedimento de autenticação responde pelos danos causados deliberadamente ou por negligência a qualquer pessoa singular ou coletiva por não assegurar, numa transação transfronteiriça, a correta autenticação a que se refere o artigo 7.o, alínea f).
4. Os n.os 1, 2 e 3 aplicam-se nos termos das disposições nacionais em matéria de responsabilidade.
5. Os n.os 1, 2 e 3 aplicam-se sem prejuízo da responsabilidade das partes nos termos do direito nacional, relativamente a uma transação em que sejam utilizados meios de identificação eletrónica abrangidos pelo sistema de identificação eletrónica notificado nos termos do artigo 9.o, n.o 1.
Artigo 12.o
Cooperação e interoperabilidade
1. Os sistemas nacionais de identificação eletrónica notificados nos termos do artigo 9.o, n.o 1 são interoperáveis.
2. Para efeitos do requisito previsto no n.o 1, é estabelecido o quadro de interoperabilidade.
3. O quadro de interoperabilidade obedece aos seguintes critérios:
a) | Procurar ser tecnologicamente neutro e não fazer discriminações em relação às soluções técnicas nacionais específicas utilizadas para a identificação eletrónica no Estado-Membro em causa; |
b) | Seguir, se possível, as normas europeias e internacionais; |
c) | Facilitar a aplicação do princípio da privacidade desde a conceção; e |
d) | Assegurar que os dados pessoais são tratados nos termos da Diretiva 95/46/CE. |
4. O quadro de interoperabilidade compreende:
a) | A referência aos requisitos técnicos mínimos relacionados com os níveis de garantia previstos no artigo 8.o; |
b) | A tabela das correspondências entre os níveis de garantia nacionais dos sistemas de identificação eletrónica notificados e os níveis de garantia previstos no artigo 8.o; |
c) | A referência aos requisitos técnicos mínimos para a interoperabilidade; |
d) | A referência a um conjunto mínimo de dados de identificação que representem de modo único uma pessoa singular ou coletiva, produzido por sistemas de identificação eletrónica; |
e) | As regras processuais; |
f) | As disposições em matéria de resolução de litígios; e |
g) | As normas comuns de segurança operacional. |
5. Os Estados-Membros cooperam nas seguintes matérias:
a) | Interoperabilidade dos sistemas de identificação eletrónica notificados nos termos do artigo 9.o, n.o 1, e dos sistemas de identificação eletrónica que os Estados-Membros pretendem notificar; e |
b) | Segurança dos sistemas de identificação eletrónica. |
6. A cooperação entre os Estados-Membros compreende:
a) | O intercâmbio de informações, experiências e boas práticas relativamente aos sistemas de identificação eletrónica, nomeadamente no que respeita aos requisitos técnicos relacionados com a interoperabilidade e os níveis de garantia; |
b) | O intercâmbio de informações, experiência e boas práticas relativamente aos níveis de garantia de sistemas de identificação eletrónica previstos no artigo 8.o; |
c) | A avaliação pelos pares dos sistemas de identificação eletrónica abrangidos pelo presente regulamento; e |
d) | A análise dos aspetos importantes da evolução do setor da identificação eletrónica. |
7. Até 18 de março de 2015, a Comissão estabelece, por meio de atos de execução, as necessárias modalidades processuais de facilitação da cooperação entre os Estados-Membros a que se referem os n.os 5 e 6, tendo em vista promover um nível elevado de confiança e segurança, adequado ao grau de risco.
8. Até 18 de setembro de 2015, para efeitos da definição das condições uniformes para o cumprimento do requisito referido no n.o 1, a Comissão, sob reserva dos critérios estabelecidos no n.o 3 e tendo em conta os resultados da cooperação entre os Estados-Membros, adota atos de execução referentes ao quadro de interoperabilidade tal como é definido no n.o 4.
9. Os atos de execução referidos nos n.os 7 e 8 são adotados pelo procedimento de exame a que se refere o artigo 48.o, n.o 2.
CAPÍTULO III
SERVIÇOS DE CONFIANÇA
SECÇÃO 1
Disposições gerais
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